APRENDA A MEDITAR
O QUE É MEDITAÇÃO
A Meditação não está ligada a nenhuma religião específica, mas a sua prática nos leva ao verdadeiro “religare” à reconexão ao nosso estado natural de ser, à nossa reintegração consciente à Unidade. Meditando, podemos alcançar um nível superior de entendimento, onde as questões físicas, emocionais e espirituais são observadas sob um novo ângulo. Durante a prática, alcançamos uma visão ampla da realidade cotidiana, não nos deixando envolver mais por sensações que podem nos afastar do nosso centro, nos desequilibrar e trazer transtornos na nossa vida.
A prática da Meditação nos leva à compreensão do verdadeiro sentido do existir, resgatando os reais valores da vida, nos dando uma compreensão do nosso próprio ser e do Universo. Ao conectarmos com a nossa própria luz interior, somos conscientizados do poder divino da autocura e somos internamente impulsionados a acelerar os nossos passos em direção a Luz. Com isso, temos a possibilidade de nos transformar internamente, compreender o nosso processo, curar as nossas feridas emocionais, equilibrando assim a nossa mente e o nosso corpo. Com isso, podemos, erradicar as causas dos sofrimentos profundamente enraizados no nosso subconsciente.
O Estado Meditativo é alcançado através de técnicas de respiração (controle da energia vital ou prana) e concentração. À medida que se pratica a Meditação, os centros de energia que existem no eixo cérebro-espinhal humano vão sendo reequilibrados e energizados trazendo harmonia em todos os níveis tanto no corpo físico, quanto nos corpos emocional, mental e espiritual. A mente pode alcançar níveis mais altos de compreensão, tornando-se uma ponte entre o corpo e o espírito que então pode compreender intuitivamente a sua natureza e origem eternas. Nos estados mais elevados, a mente e o espírito voltam a religar-se em comunhão de êxtase e bem-aventurança, ou Samadhi (União com o Divino).
Nós seres humanos, estamos sujeitos a interferência energética do meio ambiente (lugares e circunstâncias), de outras pessoas (sentimentos e emoções), às mudanças climáticas, astrológicas, etc. Sabemos que somos suscetíveis a tudo que nos envolve, até mesmo ao que vemos, ouvimos ou comemos. Somos antenas ligadas através dos nossos sentidos físicos ao mundo exterior. Se não tivermos consciência dessa ligação, isso só irá nos distrair da nossa verdadeira busca que deve ser feita através da interiorização. Para compreendermos este processo, precisamos nos conscientizar dessas sensações, utilizando-as como instrumentos de aprendizado, sem nos apegarmos a elas achando que a satisfação ou a dor que nos trazem são os únicos objetivos da existência. Não podemos confundir essas sensações às vezes prazerosas que objetivam a nossa sobrevivência no mundo físico com o objetivo supremo da alma.
Para reconquistarmos o equilíbrio, precisamos estar centrados e nos tornarmos receptivos ao nosso Eu verdadeiro, aquele que reside no silêncio, e a meditação é o caminho mais ancestral que conhecemos para isso. A prática da meditação ajuda a resgatar a nossa identidade e a mantermos a serenidade necessária para lidarmos com as provas diárias.
Ao meditarmos entramos em contato com a Verdade Eterna, com a pureza e com o Amor. Isso nos fortalece, nos liberta da negatividade e nos impulsiona para níveis mais elevados de consciência.
BENEFÍCIOS
Conforme Abraham Maslow, um dos pais da Psicologia Transpessoal, as características comuns entre as experiências místicas ou transcendentais são:
- Percepção do mundo e do universo como um espaço unitário e integrado, onde não existe a compartimentação nem a contradição.
- Aperfeiçoamento da percepção. Observação das pessoas e das coisas como elas são, sem juízos negativos ou positivos.
- Atitude de distanciamento em qualquer situação, ausência de conflito.
- Modificação de tempo e de espaço. Tudo é presente, mais intenso, mais amplo e elevado.
- Sentimento de total aceitação em relação à tudo o que se passa ao redor, generosidade, amor, harmonia.
- Atitude de total escuta e relaxamento, sem esforço. A pessoa se sente mais livre e, ao mesmo tempo, mais responsável.
- Compreensão da verdade oculta por detrás das aparências, do que é real ou não nas palavras, gestos e atitudes dos demais.
- Sensação de que tudo o que ocorre é significativo, sincrônico, sagrado. Dentro desta dimensão não há espaço para o medo ou incerteza.
A prática da meditação, embora simples, requer bastante disciplina, perseverança e regularidade. É importante que você se dedique ao silêncio interior pelo menos uma vez ao dia, mas o melhor seriam duas, uma pela manhã e outra a noite.
Lembre-se sempre que o seu objetivo ao entrar em silêncio é o de conectar-se à Luz Divina e de resgatar a sua verdadeira identidade. Isto deve ser feito com seriedade e devoção, mostrando humildade, reverência e gratidão à grande Consciência Cósmica.
Deve-se sempre estar agradecido pela oportunidade de se estar consciente neste momento, trabalhando pela sua própria evolução e também para o reequilíbrio do Universo.
Antes da meditação ou dos exercícios, invoque a presença da Luz, do seu Eu Superior. Sinta o Amor Universal dentro do seu coração e faça uma oração simples. À medida que você for progredindo, assumindo o seu ser como Luz, estará apto para encontrar a Vontade Divina dentro de si.
COMO INICIAR SUA PRÁTICA DE MEDITAÇÃO
- Escolha um lugar sereno onde você possa sentar-se de maneira confortável e com a coluna ereta. Pode ser numa cadeira ou no chão com as pernas cruzadas na posição de Lótus. Sentar-se sobre uma pequena almofada ajuda a manter as costas eretas. Use roupas que não apertem nem incomodem.
- Acender um incenso ou colocar uma música bem suave pode ajudar a criar um clima de tranquilidade no início. Depois de algum tempo, pode ser que você prefira dispensá-los.
- Faça a suas meditações sempre no mesmo horário para que se crie ritmo.
- Evite meditar quando estiver com sono ou muito cansado. Você se sentirá frustrado por não conseguir se concentrar e desanimará de sua prática diária. Um bom horário para meditar é pela manhã, quando estamos mais tranquilos e descansados. Porém, isso também é individual. Se você sentir que consegue melhores resultados à noite, escolha esse horário.
- Comece com dez minutos diários. Coloque um relógio ou uma música com um tempo determinado para avisá-lo após esse tempo, assim sua mente não poderá sabotá-lo fazendo-o acreditar que já se passaram muito mais que dez minutos.
- Não se mova durante esse tempo. O corpo é como um pote e a mente é a água dentro dele. Mover o recipiente faz com que a água também se mova e, lembre-se, o que você quer é que sua mente permaneça quieta e imóvel.
- A atenção deve estar voltada para o objeto da meditação (a respiração, um símbolo, etc.) sem que isso necessite de grandes esforços. Caso você disperse, reconduza sua atenção suavemente ao objeto escolhido ou para a sua respiração.
- Qualquer coisa que aconteça estará bem. Se houver um monte de pensamentos desfilando pela sua cabeça, deixe que eles fluam sem se apegar a nenhum deles, apenas continue sentado e volte a sua atenção para o objeto sobre o qual está meditando.
RESPIRAÇÃO
A função da respiração é suprir o corpo de oxigênio e energia vital (prana). Prana ou Ki é a energia ou força vital que mantém o organismo vivo e saudável. Em grego é chamada de pneuma; em polinésio, mana e, em hebraico, ruah, que significa “respiração de vida”. Podemos vê-lo, são pequenas esferas brilhantes que se movimentam no espaço e estão presentes em todas as coisas. Nós por exemplo, somos aglutinações de prana.
No processo respiratório, o oxigênio elimina o gás carbono do sangue venoso (cheio de impurezas) transformando-o em sangue arterial, vitalizante. As células do nosso corpo precisam de oxigênio para manterem-se saudáveis; quando retemos a respiração, a força vital permanece mais tempo no núcleo celular, fazendo com que a célula deixe de produzir resíduos (gás carbônico).
Quanto maior a quantidade de sangue venoso, maior a necessidade de respiração. Se aprendermos a respirar corretamente, a assimilação de oxigênio e energia vital será maior e com isso o nosso organismo, as nossas células demorarão a entrar em deterioração. Por isso os mestres hindus ensinaram a controlar a força vital no coração, detendo a deterioração celular.
Quando alguém consegue o controle da decadência celular (produtora do sangue venoso) o funcionamento do coração torna-se desnecessário durante esse período. Os iogues conseguem isso ingerindo apenas alimentos puros, que produzem poucos resíduos no organismo, e praticando métodos espirituais científicos para acalmar as funções físicas e mentais.
O controle da respiração é indispensável não só no relaxamento, mas também na concentração.
EXERCÍCIO DA RESPIRAÇÃO SOLAR
PRANAYAMA BÁSICO
Este exercício deve ser feito de pé ou sentado, com a coluna ereta, as palmas das mãos voltadas para cima e unindo as pontas dos dedos polegar e indicador. A inspiração e a expiração devem levar o mesmo tempo para serem realizadas e apenas pelas narinas. É preferível que isto seja feito pela manhã, de frente para o sol.
1. De olhos fechados, comece inspirando o ar, enchendo primeiramente a parte inferior dos pulmões, depois a parte média e por fim a parte superior. Durante este processo, expanda o abdome puxando o diafragma para baixo para que o ar penetre totalmente nos pulmões. Isto deve ser feito bem lentamente contando até sete e continuamente sem parar em nenhuma fase. Enquanto inspira, visualize luz dourada e branca (dourado luminescente) entrando pelas narinas.
2. Depois de inspirar, retenha o ar contando até sete. Visualize a luz envolvendo todas as suas células e átomos, energizando e equilibrando o seu ser em todos os níveis, físico, mental, emocional e espiritual. A retenção do ar pode ser aumentada à medida que se progride nos exercícios, mas deve ser acompanhada por consciência dos limites pessoais e das consequências. A subida da energia de Kundalini, situada na base da coluna, pode ocasionar distúrbios físicos e mentais se não for feita com preparo e supervisão. Tudo tem um tempo necessário para maturação.
3. Para terminar a sequência comece a expirar lentamente o ar da parte de cima dos pulmões, depois da parte média e finalmente da parte inferior, contraindo o abdome para a saída total do ar. Visualize a luz saindo pelas narinas, suja, opaca, levando junto com ela todas as toxinas e negatividade. Conte igualmente até sete.
4. Repita este ciclo respiratório sete vezes.
2. Depois de inspirar, retenha o ar contando até sete. Visualize a luz envolvendo todas as suas células e átomos, energizando e equilibrando o seu ser em todos os níveis, físico, mental, emocional e espiritual. A retenção do ar pode ser aumentada à medida que se progride nos exercícios, mas deve ser acompanhada por consciência dos limites pessoais e das consequências. A subida da energia de Kundalini, situada na base da coluna, pode ocasionar distúrbios físicos e mentais se não for feita com preparo e supervisão. Tudo tem um tempo necessário para maturação.
3. Para terminar a sequência comece a expirar lentamente o ar da parte de cima dos pulmões, depois da parte média e finalmente da parte inferior, contraindo o abdome para a saída total do ar. Visualize a luz saindo pelas narinas, suja, opaca, levando junto com ela todas as toxinas e negatividade. Conte igualmente até sete.
4. Repita este ciclo respiratório sete vezes.
CONCENTRAÇÃO
Existem várias técnicas de concentração que visam desviar a mente dos sentidos como o canto (mantras), o silêncio, a oração, o canto emocional, a meditação intelectual através do discernimento, as atividades sociais e religiosas, etc. Mas, os exercícios de pranayama – o controle da respiração – são a forma científica de separar a mente das sensações do tato, audição, visão, olfato e paladar, retirando a sua corrente vital, para que uma vez liberada a consciência, possa adquirir o estado consciente de pratyajara, ou seja, a percepção das forças interiores.
São apenas cinco degraus na escada para a realização do Ser que conduzem à percepção verdadeira do infinito. A fim de subir cada degrau, não é necessário adquirir novos conceitos de Deus, mas é essencial fazer uma transformação definida na consciência.
Os adeptos dos diversos métodos de concentração devem praticá-los para que a mente permaneça absorta interiormente e não seja afetada pelas sensações e pelos pensamentos inquietos.
Muitas pessoas pensam que meditar é fácil, bastando sentar-se na posição de lótus com os olhos fechados, mas é necessário praticar as cinco etapas para ter a habilidade de desconectar as correntes vitais dos cinco sentidos; a tal ponto que a atenção que normalmente está sujeita às experiências sensitivas se libere e concentre-se no interior para meditar em Deus.
MAIS EXERCÍCIOS
Através destes exercícios você pode estabelecer uma conexão direta com o seu Eu Superior e também com as energias mais elevadas do Cosmos, trazendo-lhe sabedoria, paz, harmonia e cura.
Estes exercícios também podem ser feitos antes de alguma tarefa, como atender alguém em um trabalho de cura ou quando se sentir desenergizado por desequilíbrios emocionais, físicos, mentais, etc.
Uma recomendação importante é que se você não estiver se sentindo bem fisicamente, faça os exercícios apenas mentalmente.
Se estiver resfriado ou com algum problema respiratório não faça os exercícios de retenção do ar nos pulmões. Você não deve de maneira nenhuma forçar a sua natureza. Faça somente os exercícios de respiração levemente, focando a sua atenção no ir e vir do ar nos pulmões, procurando restaurar o seu reequilíbrio.
Um dos exercícios mais simples é observar a respiração. Sinta o ar entrando e saindo pelas narinas. Acompanhe seu caminho por todo o corpo. Repare nos movimentos da barriga, do peito. Veja se há movimentos ou sensações na pelve, pernas, cabeça, etc. Esteja com o ar o tempo todo. Se quiser, coloque a mão sobre o abdome para sentir o diafragma e os outros músculos abdominais fazerem o exercício corretamente.
Meditar ao contrário do que se pensa, não é estar alheio voltado apenas para dentro de si, mas é estar de vigília, é estar dentro e fora ao mesmo tempo, ciente de tudo o que se passa ao redor e também às respostas que vêm do seu interior. É estar diante de uma tempestade e se tornar uno com ela, senti-la em todos os seus aspectos.
Ao meditar em contato com a natureza, antes de fechar os olhos, devemos observar a paisagem, ouvir os sons, ver as cores, sentir os aromas, mas sem dar nome às coisas ou analisá-las. Apenas ouça, veja e sinta sem criar frases na sua mente, apenas contemple. Podemos meditar sobre o significado do rio, como ele corre, sobre as suas curvas, obstáculos, seu objetivo, etc. Esta é uma meditação ativa e nela podemos fazer muitas descobertas sobre o nosso próprio caminho. A natureza tem todas as respostas que precisamos.
Repetir um mantra durante a meditação, ajuda na concentração e na elevação das vibrações mentais. Mantras são sons que trazem uma determinada qualidade de energia para quem os vocaliza. O mantra OM é um dos mais antigos do hinduísmo e sua qualidade é o equilíbrio e a serenidade. Ele nos traz energia e ajuda a clarear a mente.
Estes exercícios também podem ser feitos antes de alguma tarefa, como atender alguém em um trabalho de cura ou quando se sentir desenergizado por desequilíbrios emocionais, físicos, mentais, etc.
Uma recomendação importante é que se você não estiver se sentindo bem fisicamente, faça os exercícios apenas mentalmente.
Se estiver resfriado ou com algum problema respiratório não faça os exercícios de retenção do ar nos pulmões. Você não deve de maneira nenhuma forçar a sua natureza. Faça somente os exercícios de respiração levemente, focando a sua atenção no ir e vir do ar nos pulmões, procurando restaurar o seu reequilíbrio.
Um dos exercícios mais simples é observar a respiração. Sinta o ar entrando e saindo pelas narinas. Acompanhe seu caminho por todo o corpo. Repare nos movimentos da barriga, do peito. Veja se há movimentos ou sensações na pelve, pernas, cabeça, etc. Esteja com o ar o tempo todo. Se quiser, coloque a mão sobre o abdome para sentir o diafragma e os outros músculos abdominais fazerem o exercício corretamente.
Meditar ao contrário do que se pensa, não é estar alheio voltado apenas para dentro de si, mas é estar de vigília, é estar dentro e fora ao mesmo tempo, ciente de tudo o que se passa ao redor e também às respostas que vêm do seu interior. É estar diante de uma tempestade e se tornar uno com ela, senti-la em todos os seus aspectos.
Ao meditar em contato com a natureza, antes de fechar os olhos, devemos observar a paisagem, ouvir os sons, ver as cores, sentir os aromas, mas sem dar nome às coisas ou analisá-las. Apenas ouça, veja e sinta sem criar frases na sua mente, apenas contemple. Podemos meditar sobre o significado do rio, como ele corre, sobre as suas curvas, obstáculos, seu objetivo, etc. Esta é uma meditação ativa e nela podemos fazer muitas descobertas sobre o nosso próprio caminho. A natureza tem todas as respostas que precisamos.
Repetir um mantra durante a meditação, ajuda na concentração e na elevação das vibrações mentais. Mantras são sons que trazem uma determinada qualidade de energia para quem os vocaliza. O mantra OM é um dos mais antigos do hinduísmo e sua qualidade é o equilíbrio e a serenidade. Ele nos traz energia e ajuda a clarear a mente.
Podemos usar um símbolo ou um objeto como foco da meditação. Podem ser um desenho, uma estatueta, um Yantra (diagramas cósmicos do hinduísmo), uma Mandala, etc. No Yoga, usa-se o símbolo do OM para meditar (veja o desenho acima). Olhe para esse símbolo e envolva-se com ele. Observe-o atentamente até que você possa mantê-lo com clareza na sua mente, mesmo de olhos fechados.
Sente-se em silêncio e preste atenção a cada som que surgir ao seu redor. Ouça tudo ao mesmo tempo. Não se detenha em nenhum deles. Nenhum é mais importante do que os outros, nenhum é melhor ou mais agradável. Não julgue, apenas ouça. Evite relacioná-los com os objetos ou seres que os produzem. Permita-se ouvir o som puro e perceber sua qualidade intrínseca.
Você pode meditar com as cores também. Pergunte ao seu corpo de qual cor ele necessita para estar em harmonia. Aceite qualquer cor que lhe venha à mente. Imagine um grande jorro de luz dessa cor fluindo sobre você ou mergulhe num oceano tingido com a cor escolhida. Não se preocupe em “ver” a cor, você pode apenas senti-la com seus sentidos interiores.
Observe seus pensamentos e deixe que eles fluam sem se apegar a nenhum deles. Se a sua mente se envolver com algum deles e se desviar, volte a sua atenção para a respiração, concentre-se, assim a sua mente ficará treinada e se desligará dos cinco sentidos, tornando-se forte e equilibrada.
PRÁTICA DA MEDITAÇÃO - CONTEMPLAÇÃO
Sente-se em silêncio e preste atenção a cada som que surgir ao seu redor. Ouça tudo ao mesmo tempo. Não se detenha em nenhum deles. Nenhum é mais importante do que os outros, nenhum é melhor ou mais agradável. Não julgue, apenas ouça. Evite relacioná-los com os objetos ou seres que os produzem. Permita-se ouvir o som puro e perceber sua qualidade intrínseca.
Você pode meditar com as cores também. Pergunte ao seu corpo de qual cor ele necessita para estar em harmonia. Aceite qualquer cor que lhe venha à mente. Imagine um grande jorro de luz dessa cor fluindo sobre você ou mergulhe num oceano tingido com a cor escolhida. Não se preocupe em “ver” a cor, você pode apenas senti-la com seus sentidos interiores.
Observe seus pensamentos e deixe que eles fluam sem se apegar a nenhum deles. Se a sua mente se envolver com algum deles e se desviar, volte a sua atenção para a respiração, concentre-se, assim a sua mente ficará treinada e se desligará dos cinco sentidos, tornando-se forte e equilibrada.
PRÁTICA DA MEDITAÇÃO - CONTEMPLAÇÃO
Instruções:
1º) – A pessoa deve realizar esta prática em um cômodo tranquilo, (apenas para facilitar o relaxamento e a concentração, pois é possível também meditar em meio ao burburinho do meio ambiente), à meia luz, e se possível acender um incenso.
2º) – Deve colocar um copo com água, e, se quiser, algumas flores no vaso; pode também colocar a foto de um Mestre de sua preferência, Cristo, Budha, Krishna ou outro Avatar.
3º) – Sentar-se comodamente em posição de lótus ou em uma cadeira, fechar os olhos e efetuar uma respiração bem suave e profunda, por uns dois ou três minutos, “imaginando” que está atraindo para si a Energia Divina.
Em seguida, deve realizar o BHÁVANA:
BHÁVANA - Conceito da Unidade Divina.
Sentado, pronunciar mentalmente, em repouso e com olhos fechados, respirando suavemente, o pensamento no sol do coração, onde está o Reino de Deus:
Penso com amor que todos os seres viventes,
e o Cosmo infinito, nasceram de dentro do Espírito Universal, cuja vida – a vida de Deus – tudo compenetra e tudo sustém em uma ordem constante e em vida eterna!
Medite no Poder de Deus.
(5 MINUTOS DE SILÊNCIO MENTAL)
Penso com amor, penso com o coração,
que os seres viventes, e todo o Universo participam da mesma vida,
formando nos espaços infinitos um só corpo cósmico!
Medite na Divina Unidade de Deus.
(5 MINUTOS DE SILÊNCIO MENTAL)
Levantar-se e pronunciar, mentalmente, três vezes o Verbo Divino, o Pranava OM:
OM... OM... OM...
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